sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sociedade: Casamento traz mudanças para o relacionamento

O amor pode ser lindo, pena que viver ao lado de uma pessoa especial não torne necessariamente as coisas mais fáceis. A boa notícia é que um pouco de jogo de cintura e maturidade resolvem boa parte dos problemas. Especialistas debatem as principais mudanças que o casamento traz e como lidar com cada uma delas.

Seu espaço agora é “nosso” espaço

Depois do casamento, em casa, o espaço deixa de ser “seu” para ser “nosso”. É hora de dividir o quarto, a TV e o banheiro. Essa é uma das mudanças mais significativas depois do “sim”, principalmente para os casais que nunca moraram juntos. “Viver a intimidade e preservar a individualidade é como brincar de gangorra. A manutenção do equilíbrio requer esforço das duas partes”, diz a psicoterapeuta Iracema Teixeira, que ainda ressalta: "A individualidade não deve ser confundida com individualismo".

Para casais que nunca moraram juntos, experiências de união – como viagens e finais de semana sob o mesmo teto – podem ser altamente benéficas, garante a psicoterapeuta Iara L. Camaratta Anton, autora do livro “O casal diante do espelho" (Editora Casa do Psicólogo). É uma forma de diluir aos poucos o impacto da divisão de espaço que chega com o casamento.

Divisão de tarefas é obrigação

Na vida a dois, “dividir” é um dos verbos chave que os casais devem conjugar – salvo exceções, mães e pais não estarão por perto para resolver os problemas da casa.

De acordo com a psicoterapeuta Iracema Teixeira, a negociação deve ser clara. “Se o casal quer realmente criar um projeto de convivência, é necessário dividir as tarefas e obrigações. Não cabe mais a ideia de que o homem ajuda na casa, pois ajudar significa não ter compromisso com as tarefas de gerenciamento doméstico”, diz.

Iracema sugere que as divisões sejam feitas com base em critérios, como: a) a divisão de despesas deve ser proporcional aos ganhos; b) a divisão das tarefas deve levar em conta tempo livre e um possível prazer que a pessoa possa ter fazendo aquilo; c) ambos devem ficar com a responsabilidade de manutenção, como tirar a mesa, colocar as roupas sujas no lugar certo, não deixar o banheiro molhado depois do banho, entre outros.

Convivência e dia a dia

Na época do namoro era mais difícil combinar as agendas. Agora, morando na mesma casa, por mais corrido que seja o dia, o encontro todas as noites é certo. A questão que muitos casais se colocam é: vai dar para sentir saudade assim?

Convivência é o maior desafio

Provavelmente não, mas isso pode ser compensado de alguma forma. Os especialistas estimulam os casais a exercerem suas atividades individuais, aquelas que faziam deles pessoas interessantes na época do namoro. “Não existe prazo de garantia nas relações e a qualquer momento o ‘produto pode ser devolvido’. Por isso, é preciso cuidar para mantê-la prazerosa”, diz Iracema.

Segundo o psicoterapeuta Eduardo Ferreira-Santos, autor do livro “Casamento: missão (quase) impossível” (Editora Claridade), outro ponto importante para amenizar a overdose de convivência é não perder o romantismo. “Os casais precisam abrir espaço para namorar, se possível, como nos tempos que em que eram apenas namorados”, diz o psicoterapeuta.


Brigas: Agora não dá mais para ir embora

Problemas fazem parte da rotina dos casais e os contratempos se revelam mais frequentes com a convivência estreita. Discutir sob o mesmo teto é algo que vai acontecer, o único cuidado, na observação de especialistas, é não fazer disso um hábito e, quando acontecer, tentar estabelecer limites e não cruzar a linha da ofensa. “Não agredir aos principais valores de um ou de outro", diz Iara L. Camaratta Anton.

Evitar o embate, no entando, não é o caminho. “É melhor brigar do que deixar essas conversas pendentes. Não raro esses assuntos se tornam infecções encapsuladas que mais tarde revelam-se impossíveis de serem curadas”, diz o psicólogo Ailton Amélio.

Aturar as manias do outro

Zapear os canais de TV nunca foi um problema. Mas agora, que o parceiro faz isso todos os dias, acaba irritando. “Aquilo que era tolerado na fase de namoro costuma não ser mais tão romântico assim”, descreve Ferreira-Santos. E a lista de motivos de discórdia no dia a dia é extensa: desde beber água gelada diretamente na garrafa até a demora no banho, tudo pede tolerância.

A pergunta é: por que não resolveram estas questões antes de se unirem? É verdade que o convívio revela mais de cada um, contudo, alguns acordos podem ser feitos previamente. Enquanto um está assistindo ao seu programa preferido, o outro não toca no controle remoto, por exemplo.


Proximidade com a nova família

Outra mudança que pode atrapalhar o relacionamento dos recém-casados é a nova família, um terceiro elemento no casamento. Ferreira-Santos dá a dica para que os parentes – especialmente do outro – não interfiram na vida a dois: “Há uma tendência enorme de interferência da família. É preciso muita maturidade e paciência para superar esta fase. Proponho que o casal faça um ‘contrato’ que contemple todas estas situações”, diz ele. 

Para Iara, o marido “filhinho da mamãe” costuma virar alvo de disputa. "Cabe lembrar que esses conflitos não são unilaterais, são recíprocos, mulheres disputando os homens de suas vidas, filhos, maridos e pais”, diz a psicoterapeuta, que ainda completa: “É preciso um bom grau de autoestima e de amor pelo outro para não entrar nesse tipo de conflito”, garante.

de ig

Saúde: Saiba a principal maneira de controlar a gula

Você provavelmente já ouviu a frase "quanto mais se come, maior é a vontade de comer". Pois ela é verdadeira e explica o mecanismo da compulsão alimentar, transtorno no qual a pessoa consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só, mesmo quando não tem fome ou se sente fisicamente desconfortável por comer tanto.


O médico Cristiano Merheb, especialista em nutrologia, explica como se dá o problema e como combatê-lo. A compulsão alimentar caracteriza-se por ser uma forte necessidade de fundo psíquico. Geralmente, é canalizada para alimentos específicos, principalmente chocolates, doces, biscoitos, sorvetes e pão.



De maneira geral, o mecanismo psicopatológico é desencadeado pelo déficit de serotonina no cérebro. Mas pode ser agravado pela presença excessiva de insulina na corrente sanguínea. Produzida pelo pâncreas, a insulina é um hormônio que participa do metabolismo dos açúcares no sangue. Quanto mais açúcar a pessoa consome, maior será a quantidade de insulina lançada no sangue. Por isso, manter hábitos alimentares ricos em carboidratos de alto índice glicêmico, como pães e doces, pode desencadear um círculo vicioso. Quanto mais a pessoa come, mais tem necessidade de comer.



Na maior parte dos casos de compulsão alimentar, o problema tem origem na forma errada de alimentação, que faz com que o pâncreas fique desregulado e inchado. O resultado é uma pessoa mais propensa ao acúmulo de gordura e que desenvolve uma vontade aparentemente infinita de ingerir alimentos que pioram a situação.



Programas alimentares que recomendam a suspensão da ingestão de carboidratos (durante um período que varia de caso pra caso) têm bons resultados para diminuir a gula. A queda dos níveis de insulina melhora a sensação de fome descontrolada e a pessoa se vê livre dessa pressão que costuma ser mais forte no fim do dia e à noite.



Com um tratamento bem direcionado, a pessoa pode, aos poucos, voltar a ter uma alimentação normal, com ingestão de todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo.



Deve-se sempre manter o cuidado de evitar, no dia a dia, o consumo excessivo de alimentos ricos em carboidratos de alto índice glicêmico como doces, massas, derivados de farinha de trigo não integral, entre outros.

de focandoanoticia

Economia: Venda de veículos no Brasil bate recorde

Venda de veículos no Brasil bate recorde no primeiro trimestre

 As vendas no Brasil de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus somaram 306.171 unidades em março.

O crescimento é de 11,6% sobre o mesmo período do ano passado, quando foram vendidas 274.154 unidades. Com isso, o primeiro trimestre do ano fechou com recorde histórico: foram 825.206 unidades comercializadas, alta de 4,7% sobre os três primeiros meses de 2010, com 788.010 unidades.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (1º) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Março deste ano só não superou o do ano passado — houve queda de 14,4% —, porque foi o último mês com desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no valor dos carros.
O resultado surpreendeu o setor. Dias antes do encerramento do mês, o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, havia afirmado que a força do mercado brasileiro de veículos deve ser comemorada, já que o crescimento não foi afetado pelo fim do IPI e pelas medidas de restrição de crédito estabelecidas pelo governo.
O presidente da Kia Motors do Brasil, José Luiz Gandini, também atribui a importância do crescimento ao fato de que o carnaval deste ano foi em março, feriado que normalmente afeta de forma negativa a procura pelas concessionárias.
Gandini aposta em crescimento até o final deste ano, mas de uma forma mais ponderada. "O setor vai se acomodar, não tem como crescer tanto assim. Mas vai continuar com expansão, só que de forma sustentável", analisa o empresário. Em março, a Kia passou a Peugeot em volume de vendas.
Somente no segmento de automóveis e comerciais leves, as vendas subiram 11,57% em março e 3,63% no trimestre, para 288.758 unidades e 750.504 unidades, respectivamente. Os carros bicombustíveis representaram em março e no acumualdo 84,59% das vendas.
No caso do segmento de caminhões, a alta é ainda maior. No mês foram vendidas 14.488 unidades, contra as 12.696 em fevereiro. No acumulado do ano, o crescimento foi de 26,9%, de 31.053 unidades emplacadas para 39.413 unidades.
O mercado de ônibus também cresceu. Segundo os dados da Fenabrave, as vendas subiram 10,9% em março, com 2.925 unidades. Nos três primeiros meses do ano, o segmento já soma 8.068, alta de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram emplacadas 6.453 unidades.
Motocicletas
No setor de duas rodas, os resultados também são positivos para a indústria, que demonstra recuperação sustentável. Ao todo, foram emplacadas em março 160.298 motocicletas, volume 10,31% maio do que a registrada em fevereiro, com 145.314 unidades. No acumulado, a expansão foi de 8,12%, de 405.687 unidades para 438.647 motos.
de g1

Sociedade: Prazo para regularizar título eleitoral

Termina no dia 14 o prazo para regularização do título eleitoral daqueles que não votaram nem justificaram a ausência nas três últimas eleições. Segundo levantamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mais de 1 milhão de eleitores podem ter o documento cancelado.
Quem não regularizar o título de eleitor perde o cadastro junto à Justiça Eleitoral. Além disso, pode ser impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público, participar em concorrência pública ou administrativa e obter certos tipos de empréstimos.
A não regularização também impede o cidadão de renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda, obter certidão de quitação eleitoral e obter qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.
Os eleitores podem consultar a situação do título no site www.tse.gov.br. Para a consulta, basta informar o nome do eleitor e sua data de nascimento, ou o número do título.
de portalcorreio

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